Pílula anticoncepcional
Foi no dia 09 de maio de 1960 que as autoridades sanitárias dos EUA aprovaram o uso de um contraceptivo feminino. Pouco tempo depois, em 18 de agosto, foi lançado no mercado americano o primeiro contraceptivo oral, o Enovid-10. Estava criada a pílula. Em muitos estados americanos ela foi proibida até 1965. Neste ano, a Suprema Corte decretou que o direito à privacidade tinha de ser garantido, pois encontrava guarida na Constituição do país. Assim, ela foi legalizada. No entanto, foi só em 1972 que as mulheres solteiras puderam usá-la. As pesquisas que levaram à criação da pílula foram realizadas na década de 50. EUA e Alemanha saíram na frente.
Na Alemanha, em 1º de junho de 1961, foi lançado pela Schering o Anovlar. Eram pequenos comprimidos verdes, mas a bula indicava que eles eram indicados "para aliviar os sintomas desagradáveis da menstruação".
Os anticoncepcionais são amplamente utilizados por uma grande quantidade de mulheres como forma de prevenir a gravidez e também os sintomas da TPM, acne, endometriose, cólica e síndrome dos ovários policísticos. Versatilidade, praticidade e alta eficácia são os principais fatores que levam as mulheres, orientadas por seus médicos, a optarem por eles.
Geralmente em forma de pílulas, estas possuem derivados sintéticos de hormônios que impedem a ação do LH e FSH, inibindo o amadurecimento dos óvulos e, conseqüentemente, a ovulação.
Uma cartela costuma ter 21, 24 ou 28 pílulas. No caso destes dois primeiros exemplos, a mulher deve ingerir a primeira no início da menstruação, e continuar seu uso, sempre no mesmo horário, até o fim da cartela. Após este período, deve haver uma pausa de uma semana - ou quatro dias, no caso da cartela de 24 pílulas - retornando logo em seguida. A menstruação ocorre no intervalo entre uma cartela e outra. Se tratando de 28 pílulas, estas devem ser ingeridas sem intervalos entre cartelas sendo que, ao final de cada uma delas, a menstruação ocorre.
No caso de se