A ingestão de antibióticos com o uso contínuo de pílulas anticoncepcionais
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Com a conquista feminina no mercado profissional, aumentou o interesse das mulheres por fazerem uso da pílula anticoncepcional a fim de se evitar a gravidez e melhor bem estar, com diminuição da acne, cólica, fluxo menstrual e sintomas de TPM. Com isso, há aumento da qualidade de vida das mulheres, liberdade sexual e planejamento familiar. Hoje, as pílulas anticoncepcionais são de baixa dosagem, mas possuem a mesma eficácia de antes, quando as dosagens eram altíssimas. Nas universidades, é grande o número de alunas que fazem uso de pílulas anticoncepcionais, ora para diminuir fluxo menstrual, controlar a cólica ou também prevenção da gravidez indesejada. O que acontece, é que as alunas estão se automedicando sem conhecimento de um especialista. O resultado disso é uma interação medicamentosa entre antibióticos e anticoncepcionais. No caso dos antibióticos, usado de forma inadequada, pode causar tanto resistência da bactéria que se deseja combater quanto perda da eficácia contraceptiva do anticoncepcional provocada pela interação dos medicamentos e resultando em gravidez e até mesmo problemas ao feto. Também, as universitárias, na sua maioria, utilizam somente a pílula como método contraceptivo, estando sujeitas a contrair alguma DST, complicando ainda mais o caso. Constatamos que a maior parte das entrevistadas utiliza a pílula como forma de prevenção da gravidez, mas as estão se automedicando com outros medicamentos, causando a interação medicamentosa e não estão se prevenindo de forma adequada com outros métodos contraceptivos durante uma relação sexual, estando sujeitas tanto a aquisição de uma DST quanto uma gravidez indesejada.
Palavras-chaves: Anticoncepcionais. Interação medicamentosa.