Capitulo 02 martinelli
SERVIÇO SOCIAL identidade e alienação
Capítulo II – fichamento
OS ARDIS DO CAPITALISMO
Retração do capitalismo e avanço do movimento operário
Ocorreram várias mudanças introduzidas pelo capitalismo, o regime alterou tudo o que estava a sua volta. E assim iniciou a segunda metade do século XIX trazendo para o continente europeu uma fase de progresso econômico e de expansão comercial. E assim o capitalismo expandia-se favorecendo a consolidação do poder da burguesia industrial. Nesse momento havia uma crescente oferta de trabalho.
O surto de desenvolvimento do capitalismo, aliado as derrotas dos trabalhadores, alimentava a esperança da burguesia de que seu poder de classe como o capitalismo estavam consolidados.
O crescimento da classe trabalhadora excedera a demanda de mão-de-obra, produziu o fenômeno da pobreza.
A qualidade de vida da classe trabalhadora era péssima , devido ao desprezo das condições de vida impostos pelo capitalismo.
A burguesia estava inquieta e ansiosa com o agravamento dos problemas sociais. A década de 1870 encontrou um operariado combativo, forte, um operário sequioso por um novo tempo e por uma nova sociedade, onde a exploração e as desigualdades estivessem excluídos para sempre.
A estratégia utilizada pela burguesia, concentrando o trabalhador na grande indústria, constituíra fértil terreno para a construção da identidade de classe do proletariado. A própria burguesia, concentrando o trabalhador nas grandes industrias, contraditoriamente oferecera as condições para o surgimento do proletariado.
As condições peculiares que marcaram o cotidiano nas grandes industrias, onde se consumava o processo de exploração de sua força de trabalho, levavam os trabalhadores a se unir em torno de interesses comuns.
Sem identidade de classe não há consciência de classe, e a construção da consciência exigia o desmascaramento das ilusões causadas pelo capitalismo, rompendo com a alienação e com as falsas aparências.
A