Pênis

O Homem Cordial – Raízes do Brasil
Sérgio Buarque de Holanda

O tema abordado no livro ocorre no período pós Revolução Industrial, no qual a estrutura social e política passavam por um momento de divergência e adaptação. A obra aponta uma explicação sociológica sobre a estrutura formada no Brasil, e a maneira como o povo brasileiro conduzia o seu modo de vida.
Sérgio Buarque aponta que muitos dos problemas atuais estão inteiramente ligados com falhas estabelecidas no período de colonização são facilmente percebidos pelos traços de nossas origens Portugal - Espanha, que segundo ele não possuem uma hierarquia feudal tão forte quanto os outros países europeus, causando como consequência disso uma burguesia mercantil precoce em vista as outras estruturas, também o descaso organizacional. Em outras palavras o autor classifica os ibéricos como um povo que não buscava uma estrutura de esforço conjunto, onde o bem comum fosse estabelecido em sociedade de maneira sólida e duradoura, mas sim em uma sociedade que visava os objetivos particulares, não gostavam do trabalho feito pelo esforço físico, preferiam adquirir dinheiro de maneira “fácil”, dando origem ao tradicional personalismo.
A vida rural foi decisiva para a formação da sociedade brasileira, toda a estrutura colonial era rural, logo os senhores rurais eram detentores de todo o poder. Após a lei Eusébio, em que o tráfico de escravos foi proibido, acontecimentos forçaram a chegada do progresso. Cada vez mais a incompatibilidade entre o tradicional e conservador mundo rural, entra em choque com o mundo moderno urbanizado.
Surge então para Sérgio, o “Homem Cordial” que apresenta em sua origem uma forma mais tradicionalista, não atendendo de maneira plena a realidade capitalista moderna, só se deixando envolver pelas características lucrativas e não as desumanas decorrentes do capitalismo, gerando assim um conflito pessoal permanente entre a família e o Estado.
O “Homem Cordial” mantém a sua visão, de que a