Pé diabético - rotina de curativos
PÉ DIABÉTICO - ROTINA DE CURATIVOS Introdução
A pele é a principal barreira de proteção do organismo, indispensável à vida e que isola os componentes orgânicos do meio exterior. Constitui-se de complexa estrutura de tecidos de várias naturezas dispostos e inter-relacionados de modo a adequar-se de maneira harmônica ao desempenho de suas funções: impedir a perda excessiva de líquidos, proteger da ação de agentes externos (inclusive microbianos), manter a temperatura corpórea, sintetizar vitamina D com a exposição aos raios solares, agir como órgão do sentido e participar da termoregulação. As lesões teciduais diminuem as defesas normais do organismo contra infecções e além disso, o fluido que sai da lesão, oferece um meio favorável ao crescimento de microrganismos. A avaliação primária de uma lesão deve considerar todos os critérios de classificação de feridas (Classificação de Feridas - anexo): causa, etiologia, agente causador, conteúdo microbiano, características do exsudato e dos tecidos e todos os fatores locais e sistêmicos que possam influenciar prejudicialmente o processo cicatricial.
1 - Finalidades do Curativo
• • • • • • • • • Limpar a ferida Proteger a ferida de lesão mecânica. Prevenir contaminação exógena. Absorver secreções. Minimizar o acúmulo de fluidos por compressão. Inibir ou destruir microrganismos com curativos com propriedades anti sépticas ou antimicrobianas. Proporcionar meio fisiológico que conduza à cicatrização. Imobilizar a ferida. Proporcionar conforto mental e físico ao paciente.
2 - Normas Básicas de Assepsia para Curativos
A realização de um curativo deve obedecer aos princípios básicos de assepsia onde preconiza -se: • • • • • • Lavar as mãos antes e após a realização do curativo. Obedecer os princípios de assepsia. Remover assepticamente tecidos desvitalizados ou necrosados. Obedecer o princípio de