Pulpite

1297 palavras 6 páginas
Alterações Patológicas Pulpares – Parte I
A polpa dental é constituída por um tecido conjuntivo frouxo, abundantes vasos sanguíneos, drenagem linfática, inervação e células mesenquimais indiferenciadas. Apresenta boa capacidade regenerativa por possuir um metabolismo intenso. A polpa está acomodada dentro de paredes de dentina que impedem o seu seu aumento de volume nos estágios exsudativos dos processos inflamatórios
A intensidade da resposta do tecido pulpar diante dos fatores que podem causá-la dependerá do tipo, duração e intensidade do estímulo, além das condições do próprio tecido e do organismo como um todo. Quando os agentes patogênicos ultrapassam o limiar de tolerância da polpa aparecem às alterações patológicas pulpares.
Fatores Etiológicos
Fatores microbianos - a infecção do tecido pulpar pode-se dar por meio de:
Cárie.
Infecção via periodonto.
Anacorese, fenômeno em que um tecido inflamado atrai bactérias da corrente sangüínea.
 Fratura com exposição pulpar.
Fatores Físicos
Alterações bruscas de temperatura.
Traumas (fraturas, bruxismo, abrasão, erosão, atrição).
Galvanismo
Fatores Químicos
Materiais forradores e restauradores não usados adequadamente.
Anti-sépticos.
Desidratantes.
Reações do Complexo Dentino-pulpar submetido à ação de irritantes
Independentemente de sua natureza, ao atingir a polpa, o irritante provoca reações defensivas (inflamatórias ou degenerativas). Essas reações podem variar de acordo com a intensidade do irritante, indo desde a formação de dentina até a morte pulpar.
O complexo dentino-pulpar reage com:
Aumento da espessura dentinária pela deposição de dentina reacional na superfície pulpar e decorrente redução do volume pulpar. Nesta condição, deforma a câmara pulpar, além de diminuir seu volume. Sua finalidade é compensar a perda de substância, pelo restabelecimento da espessura primitiva da dentina.
Diminuição do diâmetro dos túbulos dentinários pela aceleração da deposição contínua de dentina

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