Publicidade

No Brasil a publicidade tem início no século XIX, quando a economia se desenvolve e promove um crescimento urbano que é capaz de abrigar diferentes atividades profissionais e setores de negócios que tem a necessidade de comunicar sua existência ao mercado.
Os primeiros anúncios aparecem principalmente nos jornais, apesar de também aparecerem em outros veículos como cartazes, painéis pintados e folhetos avulsos. Eles se referiam à data de leilões, vendas de imóveis, de escravos, oferta de serviços de artesões e profissionais liberais, tinham a característica de textos longos assim como os classificados de hoje.
Com a chegada da revista e do aprimoramento gráfico no século XX, os anúncios passaram a ser mais coloridos, ilustrativos e seus textos mais objetivos.
Em 1914 surgem as primeiras agências de publicidade como Eclética, Pettinati e Edanée. Com o desenvolvimento da indústria aparecem também as empresas norte-americanas e com elas as agências de propagandas que por sua vez imprimem uma nova estética para a publicidade e exigem profissionalização.
Mesmo com a crise de 29, a publicidade continuou se desenvolvendo no Brasil, revistas e jornais se sofisticaram, apareceram outdoors, painéis de estrada etc.
Por volta de 1932 quando o rádio já era popular entre a sociedade brasileira e o governo liberou 10% da programação para anúncios comercias, mas é só em 1962 que o rádio vive o seu melhor ano, com relação ao investimento publicitário, temos alguns motivos para explicar esse ocorrido, com o começo das transmissões de TV no ano de 1969, o radio perde um pouco de espaço no cenário das propagandas, mas em nenhum momento deixa de ser importante, pelo contrario, ele se desenvolve como um meio mais especifico, mais e seleto ao qual o cliente tem melhor embasamento em analises de audiência para direcionar a sua propaganda ao seu publico de interesse.
O radio mais uma vez consegue arrumar uma forma de se manter como um meio de vital importância para os anunciantes,