Publicidade
O mercado masculino ganha cada vez mais espaço no mundo de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, apresentando crescimento de dois dígitos por ano. Essa é uma tendência mundial na qual o segmento masculino alavanca o crescimento do mercado de cuidados pessoais, e no Brasil não é diferente: o país é responsável pelo segundo maior mercado de cosméticos para homens do mundo.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética (Abihpec), a indústria de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) para eles faturou R$ 4 bilhões em 2012 – ex-factory, saído de fábrica sem adição de impostos –, um crescimento de 16,2% nos últimos cinco anos em valor e 10,2% em volume.
E isso se deve ao fato de que, segundo pesquisas, os homens brasileiros estão cada vez mais confortáveis em usar produtos de cuidados pessoais, por conta de estarem mais preocupados com a aparência e estética. “Os maiores cuidados são os relacionados aos dentes (temas estéticos e mau hálito), cabelos (queda e caspa) e excesso de transpiração. Os dois primeiros, aliás, preocupam 1 a cada 2 latinos”, diz o gerente de trade marketing da Unilever, Tiago Blanes.
De fato, os itens de HPC para homens representam 37% do volume de vendas das ‘Top Categorias’ de higiene e beleza no Brasil de acordo com a pesquisa “O Mercado e o Shopper Masculino”, da Nielsen. “Tal fato demonstra a potencialidade desse mercado, seja pelo aumento do gasto médio através do mix de consumo ou mesmo por meio de mais consumidores em categorias menos desenvolvidas”, diz o analista e gerente de Homescan da Nielsen, Jefferson Silva.
Sua compra se concentra em três categorias: lâminas, sabonetes e desodorantes, com xampus para esse público demonstrando grande potencial e crescimento. “Lembrando que produtos diferentes e canais específicos