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Pode-se dizer que o desenvolvimento do país apresenta uma dependência crescente das novas tecnologias. Cabe decidir se elas serão produzidas no próprio país ou importadas.
Além disso, a evidência histórica recente mostra que a posição da economia brasileira torna-se cada vez mais desvantajosa na divisão internacional do trabalho, em função da forte especialização em commodities e produtos de baixo valor agregado. Para reverter tal situação, torna-se necessário definir uma estratégia para fortalecer o desenvolvimento dos setores da nova economia adequada à realidade das condições brasileiras e implementá-la o mais rapidamente possível.
Nesse sentido, uma boa estratégia de desenvolvimento setorial deveria se basear no apoio às iniciativas que proporcionassem o fortalecimento dos primeiros elos da cadeia de valor dos clusters de alta tecnologia, estimulando as iniciativas em universidades, incubadoras de empresas e parques tecnológicos.
Assim, seriam ampliadas as perspectivas de construção de um modelo de desenvolvimento regional bem-sucedido em várias partes do mundo e que se encontra nos primeiros estágios de formação em várias partes do Brasil. Por outro lado, é preciso também apoiar iniciativas que promovam o desenvolvimento do complexo eletrônico, tendo-se em vista sua importância para o crescimento do setor de TIC e do próprio país. É possível acabar com os déficits crescentes da balança comercial do complexo eletrônico do país a partir de 2010, desde que sejam implementadas medidas que não permitam a continuidade da valorização da moeda nacional, contribuam para redução do custo do trabalho, melhorem a qualificação da mão