Publicidade na Era Vargas
O Brasil viveu uma época intensa no comando de Getúlio Vargas, essa época foi como um divisor de águas na história do Brasil, por conta das alterações que Vargas fez no país, tanto sociais, quanto econômicas. A Era Vargas é composta por três fases: o período do Governo Provisório (1930-1934), quando Vargas governou por decreto como Chefe do Governo Provisório. O período da constituição de 1934 quando, na sequência da aprovação da nova constituição pela Assembléia Constituinte de 1933-34, Vargas foi eleito por essa assembléia. O período do Estado Novo (1937-1945), que começa quando Vargas impõe uma nova constituição, em um golpe de Estado autoritário, e dissolve o congresso, assumindo poderes ditatoriais com o objetivo de perpetuar seu governo centralizador e controlador. O Estado Novo entendia assim a organização política de um país e a participação do cidadão na vida política do país, nas palavras de Getúlio: "A riqueza de cada um, a cultura, a alegria, não são apenas bens pessoais: representam reservas de vitalidade social, que devem ser aproveitadas para fortalecer a ação de Estado". Além de fechar o congresso, extinguir os partidos políticos, o governo Vargas implantava a censura á imprensa e a propaganda através do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) que foi criado em dezembro de 1939, mas Getúlio em um pronunciamento em dezembro de 1946, declarou: “Em 1940, e não em 1937, eu criei o Departamento de Imprensa e Propaganda, para controlar e acompanhar de perto a infiltração estrangeira no Brasil.” O DIP passou a regulamentar todo o material publicado nos rádios, jornais, cinemas e revistas desta época. Além do controle, o DIP também fez claro uso dos meios de comunicação como instrumento de elogio ao regime, disseminando um sentimento nacionalista. Nas escolas, o governo passou a se preocupar em produzir materiais didáticos que desenvolvesse nas crianças o sentimento nacionalista. Nas redações dos