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Capra defende que as sociedades urbanas, assim como os ecossistemas – ambos sistemas vivos que contém os mesmos princípios de organização - podem alcançar a sustentabilidade. Ele pontua que em qualquer sistema vivo há relações de interdependência entre seus componentes, de cooperação generalizada, de reciclagem da matéria, tendendo sempre ao equilíbrio, mas que, no entanto, nossa economia e nosso sistema industrial são lineares. Assim, para reverter este quadro, ele acredita que deve haver uma mudança de paradigmas, concebendo o mundo como um todo integrado, um conjunto de sistemas interconectados, e não como uma coleção de partes dissociadas.
Capra defende a agricultura orgânica; o uso de partículas de hidrogênio como combustível, em detrimento dos de origem fóssil; o eco-design; a mudança do nosso sistema de impostos, fazendo com que estes sejam proporcionais ao gasto de energia e matéria prima; a educação de qualidade; e o uso da internet como ponte para mobilização e informação.
Ele frisa que as ONGs têm papel essencial, uma vez que podem agir local e virtualmente – e aqui temos o exemplo do relatório confeccionado no Fórum Social de Porto Alegre, o “Alternativas à Globalização Econômica: Um Mundo Melhor é Possível”, que impulsionou o desenvolvimento do Programa de Alfabetização Ecológica, parceria do Ministério da Educação com o Ministério do Meio Ambiente, adotado pelas escolas da rede municipal do Paraná e considerado pela ONU como uma das 60 melhores práticas do mundo nas áreas de educação e cidadania.
Sobre nosso país, Capra diz