Defesa caso exploradores de caverna
Iniciamos essa defesa considerando o primeiro fato exposto mas nem por isso menos relevante deste caso. Sabe-se que os réus pertenciam a uma sociedade Espeológica, sendo essa uma organização composta por integrantes amadores conforme relatado pelo excelentíssimo presidente do tribunal. Contudo, podemos depreender que os espeólogos não eram profissionais preparados fisicamente nem tão pouco psicologicamente para possíveis contratempos.
Outro fato demostrado por esta corte é eles carregarem consigo escassas provisões de alimentos e, na caverna, não possuia nenhum tipo de fonte animal ou vegetal que pudesse suprir suas necessidades básicas. Devemos constatar também que quando foram retirados da caverna identificaram uma desnutrição grave, além do tratamento de choque pelo qual tiveram que passar. Visto por este ponto, pode se deduzir que os espeológos sofreram diversos transtornos nestes trinta e dois dias, sendo possivelmente justificados posteriormente.
Segundo a psiquiatra Adriana T. K. T. Athassinos Cordas, “deficiências nutricionais podem desencadear quadros psiquiátricos graves como: Irritabilidade, confusão mental, sendo a última relacionada também com privação de oxigênio e desidratação.” Está comprovado que o corpo humano, após 36 horas sem água, entra em colapso. Sendo assim, não podemos pensar que os espeólogos ficaram apenas três dias sem alimento antes de consumar o assassinato, mas também sem água, componente essencial para o funcionamento eficaz do metabolismo e funções cognitivas, esse item pode ser considerado uma das causas principais do assassinato, pois o indivíduo em risco extremo age de forma anormal como forma de reação.
Essa confusão mental já evidenciada, pode ser constatada no momento de decidirem a sorte para resolver quem seria consumido, Roger Whetmore foi o primeiro que propôs essa alternativa como forma de sobrevivência. Seus colegas relutaram, afinal, matar um companheiro de