Publicações
O artigo debate essencialmente a ciência sociológica, sobretudo a ciência política brasileira. Ele é constituído de cinco partes, intituladas seções, que tratam do dilema criado em torno da prática e das doutrinas teórico-metodológicas que envolvem as ciências políticas no Brasil, mostrando de que forma as duas atuações devem complementar-se e a importância dessa aliança.
Na primeira seção, o autor faz um esboço dos traços que caracterizam negativamente a produção brasileira, além de trazer reflexões sobre o tradicional e o contemporâneo, no que se refere à teoria das ciências sociais.
Na seção II, REIS avalia algumas das principais conseqüências que contribuem para a inclusão das ciências sociais brasileiras no contexto internacional, criticando veementemente o que ele define como “provincianismo” e “subordinação intelectual”.
A seguir, nas seções III e IV, o autor propõe discussões sobre os problemas e pontos polêmicos existentes na realidade das ciências sociais brasileiras e enfatiza as questões que segundo ele próprio merecem um debate mais intenso, mostrando como uma iniciativa teórico-metodológica expõe sem maiores esforços as deficiências que barram muitas das possibilidades de avanço.
A seção V é de caráter conclusivo, trazendo as breves considerações finais do autor. Nessa seção REIS faz uma ressalva em relação aos recursos e técnicas específicas que fazem oposição ao suposto "pluralismo" social que desprestigia, muitas vezes, o debate.
CRÍTICA DA RESENHISTA
O artigo fornece subsídios à pesquisa científica, à medida que trata das principais dificuldades vivenciadas por aqueles que atuam no fazer científico dentro da área de ciências sociais.
É uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser compreendida, além de diversas releituras e pesquisas quanto a conceitos e autores que se apresentam de maneira um tanto complexa em algumas partes da publicação.
A ampla discussão trazida pelo auto nos auxilia na compreensão da