Impactos da Produção de Pequi
O caroço amarelo que muitos conhecem como pequi, na verdade, é apenas a semente desse fruto. O fruto se parece muito com o abacate, só que menor e mais arredondado. A semente fica exatamente dentro dessa casca.
A semente é composta por uma polpa amarela cobrindo o caroço duro e esbranquiçado. No interior desse caroço se encontram uma camada de milhares de espinho e por último a amêndoa. Dentro de cada fruto pode-se encontrar uma, duas, três ou até quatro sementes.
O pequi é obtido através do extrativismo e os maiores estados extratores são Ceará, Minas Gerais, Bahia e Goiás. Elas foram responsáveis por 87% da extração de pequi nacional nesse período. De 1975 à 2006 a extração brasileira de pequi sempre foi crescente, porém concentradas nessas mesmas regiões. (ROCHA et al, 2008)
Em 1990, a extração de pequi era de apenas 1965 toneladas e seu consumo limitado a regiões onde o pequi era vendido nas feiras de rua, não havendo um mercado atrativo para a indústria. Já em 2011, impulsionada pelo aumento da demanda pelo produto, essa extração saltou para 7074 toneladas, média de 7% de crescimento anual e tende a crescer ainda mais.
O pequi pode ser utilizado pelo setor alimentícios, de cosméticos, de energia(biodiesel), fármacos, ração animal e outros. Devido à alta variedade de produtos que podem ser produzidos à partir do pequi ele é um fruto que tem elasticidade positiva em relação a produção. Em outras palavras, o mercado é capaz de absorver toda a oferta de produtos. Atualmente, a baixa produção é uma das limitantes para desenvolvimento do beneficiamento desse fruto.
Setor Alimentício
O caroço do pequi é amplamente consumido nos estados de Goiás, Minas Gerais, Ceará e Oeste da Bahia. Segundo pesquisa realizada pela Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário feita na cidade de Goiânia, o consumo de pequi