PTI MULHERES PERIGOSAS
1 INTRODUÇÃO 3
2 MULHERES PERIGOSAS 4
3 CONCLUSÃO 6
REFERÊNCIAS 7
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como finalidade desenvolver uma resenha crítica, tendo como objeto o Ensaio, Bruxas: Figuras de poder, da autoria de Paola Menna Barreto Gomes Zordan, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
2 Mulheres perigosas
O ensaio de Paola Zordan, nos leva a um período negro da história humana, onde o julgamento da dualidade feminina foi levada a extremos. Apresenta-nos a mulher como figura mítica das bruxas, tanto no aspecto mágico e romântico de Jules Michelet no Livro La Socière( a feiticeira), como o aspecto negro e perverso do Malleus Maleficorun (Manual de Inquisidores) , Claramente o ensaio nos mostra a dualidade feminina, impressa na figura das bruxas boas ou más, mas sobretudo o ponto central além da rejeição do poder feminino seria o medo supersticioso da influência feminina que poderia alterar a ordem natural da sociedade estabelecida.
Mostrando-nos a figura da bruxa má, que mesmo jovem e bela mas perigosa pelos atributos sensuais, ou seja a figura da perdição pois era a luxuria um dos mais grave pecado da época, e o homem por ser passível de queda, principalmente o clero medieval e modernista temia e demonizava a figura feminina, aproveitando-se das prerrogativas da inquisição para perseguir qualquer mulher que desviasse do código de social vigente, mas, também a figura decrépita da anciã com sua mocidade esvaída pelo tempo e por sua sabedoria acumulada com a vida, principalmente nos cuidados com os familiares, sabedoras das artes do parto, da cura, das rezas e dos sortilégios (simpatias) eram confundidas, devido á ignorância, mas sobretudo pelo medo imposto pelo desconhecimento dos fenômenos a pecha de Feitiçaria ou Bruxaria e isso á época era mortal para quem era acusado de tal prática.
O ensaio mostra-nos também que com o evento da Contra Reforma, a sociedade