Psoriase
JOÃO PABLO ARRUDA
JONAS MARCIS
PSORÍASE
Trabalho apresentado como exigência da Unidade Curricular Imunológica do Curso Técnico em Biotecnologia, módulo II – Subsequente, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – Campus Lages. Professora Rosane.
Lages/SC, 2013
Psoríase
A Psoríase do grego significa erupção sarnenta, já era conhecida desde os tempos mais remotos, existindo sua descrição e tratamento no papiro de ebers datado de 1550 a.C (PITA, 2003). Por mais de mil anos foi confundida com a Hanseníase e somente no século XVIII foi diferenciada (Centro Brasileiro de Psoríase – CBP, 2007). Acreditava-se que a psoríase era o crescimento dos queratinócitos de origem inflamatória, mas isso mudou em 1970 quando desenvolvimentos na imunológica celular indicavam uma participação nas células sanguíneas.
A partir de 1982 as células T mostraram uma presença e uma importância função, nas lesões da psoríase, assim a doença passou a ser vista como uma desordem imune baseado em detecções imuno-histológicas de anticorpos e complementos depositados na placa córnea da pele psoriática (BOS e RIE, 1999).
A pele contém uma variedade de tipos celulares que juntos constituem seu sistema imune e desenvolve a proteção do corpo humano contra agentes externos, a ativação do sistema imune visa proteção e remoção de antígenos, estes mecanismos podem ocasionar danos inflamatórios crônico ao tecido e iniciar um estado patológico.
A psoríase atinge cerca de 2% da população mundial, no Brasil talvez mais três milhões. A principal idade da manifestação é de 15-20 anos com segundo pico de ocorrência entre 55- 60 anos, ambos os casos com apresentações clínicas distintas. Tende ainda a ser mais frequente em altas do que em baixas latitudes e em pessoas brancas do que negras ou asiáticas.
A psoríase é uma doença crônica que apresenta exacerbações, remissões ou lesões recorrentes, que podem estar localizadas nas articulações, pés, mãos, região sacra,