Psique e eros
Ciumenta e ofendida, Afrodite enviou o seu filho, Eros, para fazê-la apaixonar-se pelo homem mais miserável de toda a terra. Eros, mal viu Psique apaixonou-se profundamente por ela.
O pai de Psique, começou a pensar que tinha ofendido os deuses e resolveu consultar o Oráculo de Apolo! Isto porque as suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto Psique permanecia sozinha. Através desse Oráculo, Eros ordenou ao Rei que enviasse Psique ao topo de uma montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé da montanha e abandonada pelos seus parentes e amigos. Conformada com o seu destino, Psique adormeceu num sono profundo, sendo conduzida pela brisa de Zéfiro (Vento do Oeste) a um vale.
Quando acordou, caminhou pelas flores, até encontrar um castelo. Pensou logo que ali deveria ser a morada de um deus, devido à perfeição que podia ver em cada um dos detalhes. Com coragem, entrou no palácio, onde todos os seus desejos foram realizados por ajudantes invisíveis, dos quais só ouvia a voz.
Chegando à escuridão, foi encaminhada pelos criados a um quarto de dormir. Convencida de que ali encontraria o seu terrível esposo, começou a tremer quando sentiu que alguém entrara no quarto. No entanto, uma voz maravilhosa a acalmou. Em seguida, sentiu mãos humanas acariciarem o seu corpo e entregou-se a esse “amante misterioso”. Quando acordou, já era dia e o seu amante tinha desaparecido. Essa cena repetiu-se por várias noites.
Enquanto Psique estava no palácio, as suas irmãs andavam à sua procura, mas o seu esposo misterioso avisou-a para não responder aos seus chamados. Psique, que começava a sentir-se solitária naquele castelo-prisão, implorava-lhe para deixá-la ver as suas irmãs. Depois de tanto insistir, ele