Psicólogo
Escola/Tradição:Filosofia grega Data de nascimento:ca. 469 a.C. ou 470 a.C. Local:Atenas
Data de falecimento399 a.C. (70 anos)* Local:Atenas
“Os paradoxos socráticos” são posições éticas defendidas por Sócrates que vão contra a opinião (doxa) comum. Os principais paradoxos são:
"A virtude é um conhecimento";
"Ninguém faz o mal voluntariamente";
"As virtudes constituem uma unidade";
"É preferível sofrer injustiça do que cometê-la" (Górgias 469 b-c) ou "jamais se deve responder à injustiça pela injustiça, nem fazer mal a outrem, nem mesmo àquele que nos fez mal" (Críton 49 c-d).
Sócrates afirmava que “Ninguém faz o mal voluntariamente, mas por ignorância, pois a sabedoria e a virtude são inseparáveis.”
Morte
“Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, excepto os deuses”." Sócrates
Ao se dirigir aos atenienses que o julgaram, Sócrates disse que lhes era grato e que os amava, mas que obedeceria antes aos deuses do que a eles, pois enquanto tivesse um sopro de vida, poderiam estar seguros de que não deixaria de filosofar, tendo como sua única preocupação andar pelas ruas, a fim de persuadir seus concidadãos, moços e velhos, a não se preocupar nem com o corpo nem com a fortuna, tão apaixonadamente quanto a alma, a fim de torná-la tão boa quanto possível.
Platão, no seu livro Fédon, assim narrou a morte de seu mestre: A morte de Sócrates
Depois de assim falar, levou a taça aos lábios e com toda a naturalidade, sem vacilar um nada, bebeu até à última gota.
Até esse momento, quase todos tínhamos conseguido reter as lágrimas; porém quando o vimos beber, e que havia bebido tudo, ninguém mais aguentou. Eu também não me contive: chorei à lágrima viva. Cobrindo a cabeça, lastimei o meu infortúnio; sim, não era por desgraça que eu chorava, mas a minha própria sorte, por ver de que espécie de amigo me veria privado. Critão levantou-se antes de mim, por não poder reter as