Psicose Psicanalise
Marcos Tiago de Oliveira – RGM: 144556-1
PERSPECTIVA NO TRATAMENTO DA PSICOSE POR MEIO DA PSICANÁLISE WINNICOTTIANA
Curso: PSICOLOGIA
Disciplina: TEORIAS DA PERSONALIDADE II
Professor: ROBERTO MAC FADDEN
Universidade Cruzeiro do Sul
SÃO PAULO – 2015
1 INTRODUÇÃO
Pretendemos abordar nesse trabalho o conceito de Psicose numa abordagem psicanalítica. Mais especificamente pretende-se iniciar o entendimento da clínica winnicottiana no tratamento do transtorno psicótico.
2 CONCEITUAÇÃO PSICANALÍTICA
Inicialmente entenderemos o conceito de Psicose de acordo com a ótica da Psicanálise, segundo Laplanche (1985) trata-se de uma perturbação primaria da relação libidinal com a realidade que a teoria psicanalítica vê o denominador comum das psicoses, onde a maioria dos sintomas manifestos são tentativas secundárias de restauração do laço objetal.
No século XIX o termo psicose era utilizado na literatura psiquiátrica para designar as doenças mentais em geral, somente no final do século XIX é feita a diferenciação entre Neurose e Psicose. Inicialmente a psicose foi restrita a três grandes formas modernas da loucura: esquizofrenia, paranoia e psicose maníaco depressiva.
Ainda Segundo Laplanche (1970) na segunda tópica do aparelho psíquico formulada por Freud, a oposição neurose-psicose põe em jogo a posição intermediária do ego entre o ide e a realidade. Enquanto na neurose, o ego, obedecendo às exigências da realidade (e do superego), recalca as reinvindicações pulsionais, na psicose começa por se produzir entre o ego e a realidade uma ruptura que deixa o ego sob domínio do id, em um segundo momento, o do delírio, o ego reconstruiria uma nova realidade, de acordo com os desejos do id. Enquanto o neurótico começa por recalcar as exigências do id, o psicótico começa por recusar a realidade onde fica dependente do id
De acordo com Roudinesco (1998) a psicose foi definida como a reconstrução de uma realidade alucinatória na