Psicopatologia comportamental
Aluna: Saruda Alves
Estudo Dirigido - Texto 3: Estudo experimental da depressão
1. Os estudos desenvolvidos segundo pressupostos mentalistas atribuem que causas a depressão? O que os estudos da análise do comportamento enfatizam ao abordar o fenômeno chamado de “depressão”?
Atribuem a processos mentais inferidos, baseados em classificação de sintomas. Os estudos acerca da depressão, feitos pelos analistas do comportamento, deixam de lado a concepção de doença e a elaboração de listas classificatórias de sintomas, para se ater às interações organismo/ambiente, atuais e históricas do indivíduo em análise.
2. Qual a perspectiva de Ferster (1973) sobre a depressão? Quais os “sintomas” da depressão descritos por Ferster e como eles poderiam ser encarados pela a análise do comportamento? O que os estudos da depressão devem necessariamente abranger?
Segundo ele, a pessoa deprimida sofre basicamente de falta de reforçadores. Por a emissão de comportamento ser mantida por reforçadores, a falta deles deve gerar, necessariamente, uma baixa comportamental que pode corresponder à baixa iniciativa, isolamento social, pouca ingestão de alimento, baixa atividade sexual, etc. Há também os comportamentos encobertos como a tristeza ou infelicidade, pessimismo, entre outros comportamentos que chegam a público via verbalização do indivíduo deprimido. Porém, essa descrição de sintomas não é o ponto central do estudo de Ferster, para ele é importante que se compreendam os processos que levam o sujeito a ter baixa frequência de comportamento. O estudo da depressão deve abranger a identificação dos processos que reduzem o valor do reforçador dos estímulos disponíveis no ambiente, ou das condições de vida que limitam o acesso do sujeito aos reforçadores.
3. Qual o problema dos modelos que atendem apenas ao quesito topográfico da depressão e quais os modelos experimentais que estabelecem relações funcionais?
É importante que haja