Psicopata Americano
Atualmente, um assunto muito questionado na sociedade mundial é a questão da liberdade de expressão do homem. Com o passar dos anos, pode-se dizer que essa foi teoricamente concedida, porém é verídico que na pratica a concessão não ocorre. São diversos os meios pelos quais o homem é corrompido, como a já inserida condição do homem no espaço, tendo ele deveres para com a sociedade que não apenas devem ser cumpridos, como também da maneira que a própria sociedade os exige. Existe certo modelo que deve ser seguido por todos para que assim, haja coerência, de acordo com a coerção nas relações sociais, e é exatamente dessa imposição que Friedrich Nietzsche discorda. Ao analisar as teorias desse filósofo, percebemos que há uma certa relação com o filme de Mary Harron estreado no ano de 2000, chamado ‘’Psicopata Americano’’, em que o protagonista Patrick Bateman é o exemplo perfeito de um homem pertencente à elite americana, ambicioso e protegido pela conformidade, privilégio e riqueza que sua condição superior diante a sociedade o dispõe. Patrick busca constantemente ser o melhor em tudo quando posto diante de seus conhecidos e amigos, e, no momento que não atinge a superioridade não se conforma e se torna capaz de cometer atos perversos e violentos.
Nietzsche crê na liberdade que pareia entre dois âmbitos, a aceitação consciente, sendo esta a livre escolha de algum objetivo moral priorizando o instinto, aquilo que vem de dentro e muitas vezes incontrolável, e a matéria, tendo-se em vista a teoria de Kant sobre tal. Deste modo, a realidade atual consiste em dois lados distintos. De um lado encontram-se as ações instintivas do homem, baseada em sentimentos e suas repercussões, chamada moral superior e do outro os valores criados pelo próprio homem, e que de certa forma, para ser respeitado e inserido na sociedade, os cidadãos devem segui-los e assim estes se sobrepõem sobre os instintos. Este conjunto de valores é chamado de