psicologo no sistema prisional

Introdução
O presente trabalho pretende ao longo dos itens apresentados abordar as possibilidades de atuação do psicólogo no sistema prisional juntamente aos sentenciados que cumprem pena privativa de liberdade.

Isadora
BREVE HISTÓRICO DO SISTEMA PRISIONAL :
Anteriormente ao surgimento do Estado, a religião impunha suas próprias regras, suas leis tinham caráter vingativo, a vingança era sempre maior do que o ato de infração cometido, não existia limite na aplicação da pena. Essa fase é conhecida como “fase de vingança privada” (Bessa,2007).
Já na idade antiga, as punições estavam totalmente voltadas para a religiosidade, assim as punições eram aplicadas pelos sacerdotes, na crença de que eram deuses quem estavam ali punindo. As punições eram muito duras e desumanas, a fim de purificar a alma do criminoso.
Com o passar do tempo, as formas punitivas eram aplicadas em praça pública, sendo conhecida como suplício - ritual de manifestação de poder -, deixando de ser um ato de punição e passando a ser uma forma de controle sobre a sociedade.
A partir da mudança da sociedade com o inicio do capitalismo, surge uma nova forma de aplicação de pena, visando buscar uma forma mais eficaz e rentável de disciplina, “vigiando ao invés de punir”. Ocorre então, em 1769 a instalação da primeira casa de correção do Brasil.
Desiree
Atuação do Psicólogo no Sistema Prisional
O trabalho do psicólogo dentro das instituições prisionais existe há mais de quarenta anos por meio de trabalhos informais e voluntários, mas só a partir da promulgação da LEP de 1984 que o trabalho foi reconhecido oficialmente e vem sendo objeto de estudo em vários debates e fóruns do Brasil (CARVALHO apud LAGO, 2009). O Conselho Federal de Psicologia (CFP) junto ao Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e o Ministério da Justiça (MJ) estão em parceria nessa discussão sobre a importante atuação do psicólogo nessa área (SILVA, 2007).
A intervenção realizada pelo psicólogo dentro do sistema