Psicologo na sociedade
A Inserção pressupõe que , necessariamente, estejamos falando de uma relação que se estabelece entre dois pólos.
De um lado, o psicólogo, com os instrumentais que adotou com recursos para seu trabalho, com a sua visão de mundo de homem. De outro , comunidade, setores da população, com sua dinâmica e características próprias inseridas em um contexto sócio-político-geográfico, vivendo em um tempo histórico determinado.Essa comunidade vive pressões e desafios das mais diferentes naturezas, tendo ou não clareza concreta disto, muitas vezes influencia e apresenta limitações e desafios ao cenário ideológico dominante, quando, tenta sobreviver e resistir na sua luta cotidiana.
Tanto o profissional como a comunidade, podem ter “modos de ação” diferentes, visões de mundo nem sempre coincidentes e conciliáveis.
Modos de Intervenção: Preocupações
a) Houve um tempo, especialmente na década de 70, em que os profissionais inseriram-se nos bairros de periferia e nas favelas, tentando negar a sua origem cultural e de classe.Era importante colaborar para a organização e mobilização dos setores oprimidos.Tratava-se de uma inserção guiada por uma preocupação de que o trabalho estivesse voltado para a militância e participação políticas.
b) Houve, e continua vendo, uma forma de se inserir com apelos a um trabalho de caridade, voltado para os mais desfavorecidos. A maneira de contatar, entrar e conhecer a população reveste-se da necessidade de serem oferecidos vários serviços, como alguma forma de atendimento psicológico mais acessível ou gratuito, para a melhoria das problemáticas das pessoas.
De um lado, estaria a população que necessita de tratamento e/ou orientação psicológica e, de outro , o psicólogo oferecendo sua ajuda, preocupado em implantar serviços e estratégias psicológicas, para que a população melhore, se adapte, às exigências societais ou que, pelo menos, minimize seus problemas e sofrimentos.
c) Uma outra forma