psicologo juridico
Artigo
A Importância da Psicologia Jurídica para os futuros profissionais do Direito
Parece não haver dúvida de que o Sistema de Justiça tem se aperfeiçoado em todos os sentidos ao longo do tempo. Isso é fruto do esforço de doutrinadores, legisladores, professores, magistrados, estudiosos não só do Direito, mas também da Sociologia, da Psicologia e de outros ramos do conhecimento.
Entretanto, é razoável estimar que uma parte dos Erros Judiciais está associada ao desconhecimento de assuntos psicológicos essenciais.
Se pretendemos aprimorar a Justiça e as Instituições, devemos conhecer os mecanismos psicológicos do comportamento humano.
Isso começa por instrumentalizar os advogados, que são sempre o primeiro Juiz da Causa; mas também os Promotores de Justiça, que lidam a todo instante com os conflitos individuais e sociais; e cooperar com os Juízes, que têm a missão de resolver esses conflitos.
Como acontece na Medicina – onde um grande número de consultas médicas na verdade é a busca de soluções para problemas psicológicos, também muitos conflitos jurídicos são decorrentes, motivados ou permeados por questões de natureza emocional e psicológica.
Pensemos nas questões de família: separação, divórcio, regulamentação de visitas, guarda e na adoção e logo teremos o manancial de problemas emocionais, tais como a raiva, o ciúme e medo de perder o objeto amado, o ódio, a retaliação ou a vingança de um cônjuge contra o outro: A SAP é um excelente exemplo disso.
Pensemos no direito penal. A começar pelo CRIME e suas motivações. Todo crime é o resultado grave de uma alteração do comportamento humano. Homicídio, parricídio / matricídio, parenticídio – Filicídio são expressões criminosas carregadas de