Psicologias
ed. São Paulo: Saraiva, 1999. Cap. 1, p. 15 – 28.
No capitulo em questão os autores tratam da psicologia em duas faces diferentes, mas complementares.
Eles contradizem a afirmação de que a psicologia tem apenas um único caminho de observação e
abordam a psicologia do senso comum e a psicologia científica em planos distintos, as suas relações com
o homem e a definição do objeto de estudo da psicologia.
Segundo os autores no inicio do capitulo “de psicólogo e de doido todo mundo tem um pouco”, essa
referência a um dito popular vem deixar bem claro o que eles entendem por senso comum e a vida
cotidiana, trazendo para o leitor a concepção de que o senso comum advém de um fato normal da vida
cotidiana sem observação científica nem uso de métodos científicos onde o homem se insere como objeto
da realidade criada pelo fato cotidiano e sua subjetividade, no que difere da psicologia científica ao ser
pautada em métodos pré-estabelecidos e no afastamento do homem da realidade para analisar a vida
cotidiana como objeto em um olhar programado, sistemático e controlado. No que se referem ao objeto de
estudo principal da psicologia os autores observam a dificuldade de se obter um único objeto a partir de
que a psicologia é uma ciência nova e se contextualiza em varias áreas, onde cada uma considera o seu
objeto de estudo.
Finalmente tal observação contribui para a conclusiva afirmação dos autores de que “não existe uma
psicologia, mas Ciências psicológicas embrionárias e em desenvolvimento.”.
Fichamento elaborado por Enildo Santana, Jéssica Melo, Mykaelle Gomes, Olavo Campelo e Raysa
Hellena; acadêmicos do 1. período do curso de Psicologia das Faculdades Integradas da Vitória de Santo
Antão -