Psicologia
3. Período Teocêntrico: Idade Média discussão de algumas raízes do período antropocêntrico o final da Idade Antiga foi marcado pela ascensão do cristianismo. Uma nova ordem começava a ser estabelecida em todo o Ocidente. A filosofia cristã, tendo Jesus Cristo como modelo e a Sagrada Escritura como paradigma de todas as verdades, espalhava-se e dominava, pouco a pouco, todos os impérios da época. Ela se afirmou de tal forma que marcou (aliada a outros fatores) o início de uma nova era da história, o período cristão, cujo apogeu foi a Idade Média. Foi destronada, assim, a filosofia antiga e o antropocentrismo. O período passou a ser teocêntrico (do grego "theós", que quer dizer Deus, divindade). Deus passou a ocupar o centro de toda a vida. Foi assim na filosofia, na literatura, na arte, na arquitetura, na educação, etc. Esse processo se dá lentamente. Distinguem-se dois momentos importantes: o da patrística (séc. IV-V) e o da escolástica (a partir do séc. IX). No final da Idade Média e com a chegada da Idade Moderna, a filosofia cristã perdeu o seu apogeu, mas permanece até aos dias de hoje, forte em todos os ramos e níveis sociais. A Patrística É a filosofia dos primeiros padres da Igreja. A preocupação central era a luta contra o paganismo, as heresias e a defesa dos dogmas cristãos. Faziam uso do platonismo para a elucidação dos dogmas. Entre esses encontram-se: Santo Ambrósio (340-397), Trier - Alemanha; São Jerônim02 (347-419), Stribo - Dalmácia; Santo Agostinho (354-430), Tagasta - Argélia, África, três doutores da Igreja, cujo período foi denominado de patrística. Pouca influência tiveram no que tange ao desenvolvimento da filosofia e da psicologia. Destaca-se, aqui, Santo Agostinho, que, de acordo com seus princípios e o Antigo Testamento, afirma que a criação saiu do nada. Rejeitava a posição de Platão, nessa matéria, bem como a de Aristóteles, pois tinham