Psicologia
Para os judeus mais tradicionais, a bioética judaica é um subconjunto da Halaká (lei judaica), que guia todas as suas atividades. A bioética judaica oferece lições úteis e opiniões consideráveis de sábios. Nas orientações em decisões difíceis sobre saúde.
Embora as escrituras judaicas tradicionais contenham muitos princípios dignos de consideração ética, poucos deles realmente fundamentam a bioética judaica tradicional. Um comentarista identificou três importantes princípios: “A vida humana tem valor infinito; velhice, doença e morte são partes naturais da vida; e a melhoria da qualidade de vida do paciente é um compromisso constante.” Outros importantes princípios são: os seres humanos são responsáveis pela preservação de seus corpos, que na verdade pertencem a Deus, e eles são impelidos pelo dever a violar qualquer outra lei a fim de salvar a vida humana (exceto cometer assassinato, incesto ou idolatria pública). Comparados aos valores seculares, esses princípios sugerem um papel menor para a autonomia do paciente. A obrigação de tratar doenças ou preservar a saúde afasta qualquer direito presumido de evitar o tratamento ou cometer suicídio.
A grande questão para o judaísmo é definir o momento da morte, término da vida. A morte encefálica é o determinante do momento da morte. Mas, para alguns mais tradicionalistas, o critério válido de morte é a parada cardíaca e respiratória.
O judaísmo tradicional proíbe suicídio, eutanásia, negligência ou interrupção de tratamento, aborto quando a vida da mãe não está em risco e muitos outros “direitos” tradicionais associados ao forte conceito de liberdade.
O problema dos judeus nas decisões vitais não é determinar a Halaká apropriada; o maior desafio é determinar em qual momento a esperança de viver é perdida e o processo de morte tem início. A lei judaica é relativamente clara quando diz que a vida não pode ser levada antes do seu tempo. E é igualmente claro que a pessoa não deve impedir