Psicologia
Minhas reflexões mais profundas sobre esta questão aconteceram inicialmente quando de experiências vividas junto a hansenianos, idosos e pacientes psiquiátricos.
Comecei a prestar atenção no comportamento das pessoas diante do fenômeno morte e observei o quanto de conflitos existia nessa relação.
O aparecimento da “peste do século” – AIDS – aumentou meu interesse nesta pesquisa e a partir da analise de vasta bibliografia sobre o morrer, iniciei meu projeto. Os livros “ Aids – O Desafio Final” e “Sobre a Morte e o Morrer”, de autoria da pesquisadora Elisabeth Kubler Ross, serviram como material básico na elaboração deste. Em uma dessas obras lidas consta o assunto central de meu trabalho – As cinco Fases da Morte e do Morrer: Negação e Isolamento, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação.
A intenção ao explorar o tema, foi a de enriquecer meus alicerces profissionais e humanos.
Durante o desenvolvimento da pesquisa fui sendo, pouco a pouco, levada a acreditar que toda perda envolve uma situação de luto e uma “morte psicológica”, Convido então, os leitores a refletirem comigo sobre esta experiência.
Inicio este trabalho relatando alguns conceitos e experiências de luto de personagens significativas na história da humanidade e aproveito para apresentar a questão da morte dentro da visão de várias doutrinas religiosas.
Nas duas parte subseqüentes abordo o tema sob uma perspectiva e traço comentários gerais sobre as cinco fases da morte e do morrer para seguir exemplificar as fases já citadas, através da pesquisa de campo com estudantes e um jvem presidiário traficante viciado e portador do vírus da