Psicologia
Para a autora, hoje se "valoriza o que se tem e não o que se é" (2001, p.97) essa questão é bem comum na atualidade, não nos preocupados com as outras pessoas, se elas estão bem ou mal, se passam fome ou não, se tem onde dormir, entre outras questões, se chegamos a nos aproximar reparamos logo o que elas tem, se tem um celular bacana, se tem um brinco da moda, se está com um sapato caro, nos interessamos pelo bem material e não pela subjetividade. "Nossa civilização continua reduzindo a subjetividade ao cognitivo,a racionalidade, a técnica, ao culto das leis de mercado e desprezando o mundo dos sentimento." (DARMEGIAN, 2001, p.104)
E não é apenas nessa questão sobre a valorização da matéria que a autora nos chama a atenção, a pobreza também é um problema na formação da subjetividade. Nas grandes metrópoles esse é um grande problema grave, pois muitas pessoas vem de outras regiões achando que vão vir para a "cidade grande" e vão conseguir tudo que sempre sonharam, porém isso não é verdade, acabam encontrando sérios problemas, seja onde morar, trabalhar, comer. " Os bolsões de pobreza e abandono que se espalham pela periferia da cidade ilustram o problema: falta de alimento, moradia (quando há, são barracos que, como seus moradores, não sobrevivem a época das chuvas ou a desocupação policial) , assistência médica, saneamento, luz, água, escola, e educação de verdade." (DAMERGIAN, 2001, p. 98)
Essas pessoas acabam indo morar na rua, e viram moradores de ruas. O contraste dessas cidades é visível, de um lado nas praças, pessoas morando, e do outro lado da rua prédios luxuosos. A desigualdade é comum na sociedade que vivemos, se precisamos de algum tipo de assistência seja médica, odontológica, e vamos nas unidades de saúde, a demora chega a meses, porém se temos dinheiro