Psicologia
Essas crianças passavam realmente a se tornarem adultos, onde eram incluídas em reuniões de adultos, festas e discutiam qualquer tipo de assunto relacionado ao adulto. Essas crianças eram conhecidas como “Adultos em miniaturas”. Houve também o Infanticídio, se a criança não correspondesse às exigências da época eram mortas e substituídas por outras.
Isso mudou com a intervenção da igreja e do poder publico, onde as crianças ficavam aos cuidados das amas e parteiras, e foi com a participação do Cristianismo que surgiu o “paparico” onde as mães aprenderam a amar seus filhos.
O apego, afeto, amor em criar a criança com os costumes da disciplina, tornaram-se membros sociais racionais, assim passando a ter o direito à educação.
A construção histórico-fisiológica do conceito de infância
Entre o século XII e o século XVII, que foi um período de grandes transformações históricas, o homem via a criança de variadas maneiras, tanto no aspecto sócio-cultural, quanto no aspecto político-econômico, respectivas por cada época vivida. Nesta época, a criança não era tida como uma pequenina pessoa que tinha o direito de ter uma infância sadia e feliz, com direitos a educação e a integração sócio-cultural, integrando-as, assim em uma sociedade sadia. Elas eram tidas como pequenos objetos de trabalho, que ao completarem sete anos de vida eram bruscamente projetadas ao mundo adulto, substituindo-os através do cumprimento dos seus deveres, assim também, contribuindo com o orçamento da família.
Além da criança ter que carregar todo esse peso ao longo de sua infância, ainda assim, era tida como objeto de trabalho, literalmente, pois, devido ao