Psicologia
Bem próximo do ano de 2014, ano em que a copa do mundo será sediada no Brasil, e especialmente no nosso estado, é impossível não fazer vários questionamentos. Um deles, sobre a capacidade da gestão da copa no Rio Grande do Norte. É notório o atraso nas obras, além de problemas como a mobilização de famílias sendo retiradas dos locais onde viveram a vida inteira. E não podemos esquecer-nos da dúvida sobre as oportunidades que um evento dessa magnitude propicia não só ao esporte, mas à economia, à sociedade... Será que poderemos aproveitar de toda a infraestrutura ou os nossos estádios ficaram parados e não nos dará o retorno equivalente a toda sua superprodução? O que me parece é que há uma inversão de valores.
Enquanto algumas pessoas realmente torcem por toda a festa que o evento vai trazer, muitas outras torcem pelo fracasso do evento, uma vez que há hospitais sem infraestrutura, necessitando de mais investimento, estradas esburacadas, pouca segurança para a população, e na educação não há toda a atenção exigida para formar o futuro do nosso país. Mas essa realidade não é exclusiva do nosso estado. Em todo país se vê certa política do pão e circo, que podemos trazer um novo título para o que está acontecendo, a política da “bola e circo”, onde o circo são os estádios que não serão utilizados conforme planejado e um clássico dos governos atuais e anteriores que é distrair a população com o que há de mais cultural no país do futebol: a bola no