PSICOLOGIA
As Teses Nativista e Social da Moral
Para os nativistas a moral nasce com o homem, se desenvolve e se afirma com o contato social. Para os psicólogos atuais o homem nasce sem moral. Esta surge no decorrer do crescimento da criança quando ela se depara com as proibições e as coações dos adultos, através de regras de conduta.
As Teses Unitárias e Dualistas das Origens da Moral
Ao contrário dos nativistas, os partidários da tese empirista se dividem em unicistas e dualistas.
Os psicanalistas unicistas explicam que a origem da moral está voltada contra o meio através dos instintos mais primitivo cuja evolução se volta contra o próprio ego de forma implacável, ou seja, quanto maior for o complexo de Édipo maior será a facilidade da transformação de um superego ou consciência moral robusta.
O complexo de Édipo é um processo de introjeção no qual a imagem paterna é fixada e identificada no "ego", infligindo então o indivíduo a si mesmo os mesmos castigos que antes tentara dar ao pai. Na fase adulta esse processo de introjeção é notado em comportamentos hostis que o homem tem para com a sociedade.
Por outro lado, a formação do superego encontra-se exagerado nos neuróticos compulsivos. Estes acreditam que seus atos terão más conseqüências e, desta forma, através do sentimento de culpa chegam a se autopunir.
Para a concepção psicanalística, a conduta moral dependerá somente do grau de desenvolvimento do "superego". Isto é, uma pessoa boa o é na medida em que é má para si. Porém, os psicanalistas admitem a existência de pessoas que não são nem más nem boas. Elas dominam apenas o "ego", calculador e perfeitamente adaptado ao princípio da realidade.
Já os dualistas, como o autor Bérgson, reconhecem também a origem primitivamente amoral do homem. Porém, não deixa de afirmar que existem no homem duas condutas morais que obedecem a origens distintas: a primeira é a pressão que o grupo exerce sobre o indivíduo chamado de moral fechada e, a segunda é