PSICOLOGIA
A psicologia comunitária utiliza o enquadre teórico da psicologia social, privilegiando o trabalho com os grupos, colaborando para a formação da consciência crítica e para a construção de uma identidade social e individual orientadas por preceitos eticamente humanos. Trata-se de uma psicologia de ação para a mudança, na qual os atores principais são as pessoas comuns e correntes em seu cotidiano e o psicólogo é um facilitador, não sendo o condutor dessa mudança. Os elementos que definem a psicologia comunitária são a relatividade cultural, a diversidade e a ecologia: a interação entre as pessoas e ambientes. Ocupa-se do bem estar das distintas subcomunidades dentro da ordem social mais ampla. A psicologia comunitária é o campo da psicologia que tenta resolver os problemas sociais em lugar dos problemas particulares de cada indivíduo, e trabalha nos grupos a visão de mundo, a auto percepção enquanto pessoas e grupos, também reexamina hábitos, atitudes, valores e práticas individuais e coletivas, familiares e de grupo, no sentido de uma consciência mais plena de classe e de destino. A psicologia comunitária reconhece a capacidade de cada indivíduo e da própria comunidade de serem responsáveis e competentes na construção de suas vidas. A participação comunitária é uma pratica que emprega uma variedade de estratégias e técnicas, utilizando as competências e a energia dos cidadãos para alcançar objetivos coletivos. Na concepção o indivíduo é uma realidade histórico social que se encontra fortemente enraizado em um processo cultural que lhe é próprio, em um modo de vida social peculiar, em uma estrutura social de classes e em um determinado espaço histórico, compreendendo o indivíduo que está vivendo em uma dada realidade concreta, físico-social, participando de uma rede de relações sociais complexas de uma sociedade de classes historicamente determinada.
Tanto o profissional como a comunidade, podem ter modos de ação diferentes,