Psicologia
1- Educação social e responsabilidade cívica Este texto fala-nos primeiramente, da génese que levou á necessidade do desenvolvimento da educação social e da sua crescente importância. Isto deve-se fundamentalmente a diversos factores. Assiste-se a um extremar de situações de exclusão social, um conhecimento e valorização da existência dos mesmos ao nível politico e acima de tudo uma consciencialização da ineficácia “…dos processos assistenciais e de intervenção tradicionais…” isto é, da metodologia e prática seguida até então. Naturalmente que a isto não é alheio o desenvolvimento e evolução das ciências sociais e em complemento das ciências da educação.
Transfere-se por isso o interesse e a responsabilidade no acompanhamento das vivências humanas quotidianas e reais do poder central, burocrático e distante para estruturas e serviços mais sensíveis e próximos dessas mesmas carências. Optando pela prevenção e inserção, ao invés do passado de apenas se reprimir já em situações irreversíveis. No fundo deu-se um alerta de responsabilidade social, que a própria psicologia e sociologia, por exemplo, ajudaram a emergir e a despertar, no sentido da constante mudança e evolução da sociedade. Se ela vive, pensa e é individualmente colectiva, não pode estagnar e permanecer inerte. Se há pensamento há mudança.
2- Reconfiguração do sujeito
Naturalmente que ao responsabilizar-se a sociedade das acções dos seus indivíduos, ao despertar para as mudanças e progresso que vai sofrendo tem de obrigatoriamente alterar-se o papel figurativo do interveniente, isto é, o Homem. Vai chamar a si um papel interventivo que assume responsabilidades, atitudes e se co-relaciona com os outros. Este texto fala precisamente na mudança do sujeito passivo, dependente do seu Mestre Criador, para um sujeito que é “… protagonista da sua vida…” surgindo como “…actor e autor.”
Com a presença e estímulo das ciências humanas, este mesmo