PSICOLOGIA
A importância de se compreender a loucura é saber que ela possui duas vertentes: sofrimento psíquico e doença mental. Sofrimento psíquico é o critério de avaliação é o próprio indivíduo e seu mal- estar psicológico, isto é, ele em relação a si próprio; já a doença mental é o produto de interação das condições de vida social com a trajetória específica do indivíduo e sua estrutura psíquica.
2.O que ocorre com o indivíduo que é rotulado de louco?
Torna-se uma situação complicada, e o preconceito começa a fazer parte da vida da pessoa, considerando que a questão da normalidade acaba por desvelar o poder que a ciência tem de, a partir do diagnóstico fornecido por um especialista, formular o destino do indivíduo rotulado, pode gerar inúmeras consequências
3. Segundo Michel Foucault, como ocorre à construção histórica do conceito de doença mental?
4. Como se caracteriza a abordagem da Psiquiatria clássica? E a psicológica?
Psiquiatria Clássica: considera os sintomas como sinal de um distúrbio orgânico. Isto é, doença mental é igual à doença cerebral. Algum distúrbio ou anomalia da estrutura ou funcionamento cerebral leva a distúrbios do comportamento, da afetividade, do pensamento. Psicológica: encara os sintomas e, portanto, a doença mental, como desorganização da personalidade.
5. Como se definem as questões do normal e do patológico?
Geralmente pensamos em termos estatísticos: aquilo que é mais frequente. A média. Porém, vamos ainda mais além: entendemos normalidade como algo saudável. Algo “bom”, que deve ser inclusive reforçado.
6. Quais são os aspectos polemizados pelas teorias críticas da loucura?
Nessa linha de teorias, surge a antipsiquiatria, como uma negação radical da Psiquiatria tradicional ou clássica, afirmando que a doença mental é uma construção da sociedade, isto é, que a doença mental não existe em si, mas é uma ideia construída, uma representação para dar conta