Psicologia
Para a realização de tal gráfico, observamos o rato e o seu comportamento sem qualquer tipo de interferência durante dez minutos. Os comportamentos observados em questão foram os de pressionar a barra, farejar, tocar, levantar e limpar-se. Como o esperado, podemos ver que os comportamentos de maior frequência foram aqueles de caráter exploratório (farejar e levantar) do ambiente (caixa de Skinner).
Após os primeiros dez minutos, obtivemos dados diferentes, onde os comportamentos de pressionar e tocar foram os de maior frequência. Tal observação resulta da prática de treino ao bebedouro, onde o rato foi condicionado a associar o estímulo sonoro proveniente da aplicação do reforço, ao reforço em si, no caso, as gotas d'água. Primeiramente, o rato teve comportamentos, tais como um simples se aproximar da barra, farejá-la, ou tocá-la para que então passasse a pressioná-la, como um critério para o ganho do reforço. Tal comportamento, então, passou a ser o de maior frequência.
Extinção
Para a elaboração desse gráfico, continuamos com a nossa prática de CRF (reforço contínuo), observando e anotando o número de pressões a barra por minuto, durante quinze minutos, tendo o quinto minuto como aquele de maior frequência de respostas e a a partir do sexto minuto, as frequências tiveram mais regularidade,não diferindo muito uma das outras.
A partir dos dezesseis minutos, começamos a prática de extinção, que se caracteriza por um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Comumente, em tal prática, é observado um aumento na frequência das respostas, no caso, a pressão a barra. No gráfico, vemos que tal momento se dá a partir dos dezoito minutos, durando até os vinte e dois minutos, tendo uma gradual queda na frequência, até que essa, se estabiliza, ou melhor, não tem uma variação tão grande, a partir dos trinta e um minnutos. Tais dados corroboram a teoria, que diz que o comportamento reforçado, durante a prática da extinção,