psicologia
Quando falamos em infância, não podemos nos referir a esta etapa da vida Como uma abstração, e sim como um conjunto de fatores que institui determinada Posições que incluem a família, a escola, pai, mãe, entre outros que colaboram para Que hajam determinados modos de pensar e viver a infância. A respeito disso, basta Verificarmos que desde o século XII até início do século XX, a sociedade vem criando Conceitos e modelos para infância, além de mecanismos que a valorizem, Principalmente a infância pobre e desvalida, pois de acordo com a obra de Ariès, o Sentimento sobre a infância se dá nas camadas mais nobres da sociedade. Já a criança pobre continua a não conhecer o verdadeiro significado da infância, ficando assim a mercê da própria sorte. Foi possível constatarmos que a criança era tida como uma espécie de Instrumento de manipulação ideológica dos adultos e, a partir do momento em que elas Apresentavam independência física, eram logo inseridas no mundo adulto. A criança Não passava pelos estágios da infância estabelecidos pela sociedade atual. Outro fator Importante era que a socialização da mesma durante a Idade Média não era controlada Pela família, e a educação era garantida pela aprendizagem através de tarefas
Realizadas juntamente com os adultos. O sentimento de infância, de preocupação com a educação moral e Pedagógica, o comportamento no meio social, são ideias que surgiram já na Modernidade o que nos leva a crer na existência de todo um processo histórico até a Sociedade vir a valorizar a infância. Ariès é bem claro em suas colocações quando diz Que a particularidade da infância não será reconhecida e nem praticada por todas as Crianças, pois nem todas vivem a infância propriamente dita, devido às suas condições Econômicas, sociais e culturais. Nem todas as crianças, contudo, podem viver no país da infância. Existem aquelas que, nascidas e criadas na miséria que hoje rodeiam as grandes cidades, descobrem muito cedo as coisas ruins onde são