Psicologia
• As várias escolas do campo psicanalítico não compartilham o mesmo jargão, e muitas vezes têm ênfases diferentes tanto na estratégia clínica como na estrutura de interpretação.
• Existe, no entanto, elementos basais a que toda teorização do campo psicanalítico precisa se reportar: os conceitos de pulsão e o conceito de inconsciente.
• A sustentação desses pilares aponta que o objeto de investigação/ intervenção não deve ser propriamente a consciência, mas os efeitos de travessia que o inconsciente e a pulsão produzem sobre a consciência.
• Longe de buscar adaptação, a psicanálise se propõe a um trabalho de decifração, recodificação do sintoma. Pois ao oferecer um outro caminho do dizer abre possibilidades para o sujeito lidar com a estrutura que construiu seu mal-estar.
• Assim, se estivermos falando de um uso dos elementos da psicanálise com o objetivo de produzir um melhor ajustamento do eu à realidade ( e assim, com o foco nos instrumentos da consciência/ cognição) estaremos falando de uma psicologia psicodinâmica.
• Ao contrário, se o cerne da experiência é a investigação do inconsciente e da pulsão, estaremos falando de psicanálise.
Exemplo atual
• o programa café filosófico com Christian
Dunker http://www.cpflcultura.com.br/wp/2012/10/2
2/christian-dunker-as-transformacoes-dosofrimento-psiquico-2/
• Sua proposta é apresentar uma leitura do malestar contemporâneo a partir da psicanálise lacaniana. Começa por diferenciar as ideias de doença mental, sofrimento, o sintoma e o mal-estar. • Reserva ao último um estatuto especial preservando o valor que foi conferido a ele por
Freud em o Mal-estar na Cultura, ali a figura do mal-estar vai aparecer como sendo algo inomeável, pertinente à estrutura da cultura, um vazio que não pode ser preenchido, mas que demanda esforços de preenchimento pela língua.
Toda vez que tentamos dar conta do mal-estar e o
dizemos,