psicologia
A leitura oferece ao homem uma ferramenta para sociabilizar-se com os demais. Proporciona ao homem a possibilidade de que ele acumule conhecimentos à medida que sua leitura progrida. O relacionamento do homem com o livro, a melhor ferramenta condutora de conhecimento, deve começar desde cedo. Mesmo que esse relacionamento seja “passional”, haja vista que todas as crianças, para compreender como as coisas funcionam, sentem a inevitável necessidade de desconstruir as coisas que têm em mãos. Sendo assim, os livros não haveriam de escapar a esse destino.
No princípio o livro é aberto, apreciado, jogado no chão, arrastado no chão em movimentos semicirculares, suas folhas são arrancadas e, por fim, é rasgado. Assim sofre o livro nas mãos do homem enquanto ele não entende que o livro lhe será presente e necessário ao curso de sua vida.
A leitura começa gradualmente. Primeiro, mais imagens que palavras. Palavras poucas, simples e fáceis. Fazendo assim que o desejo pelo livro, que o amor ao livro seja cultivado. Em um segundo momento as imagens tornam-se menos e as palavras mais. Às vezes menos compreensíveis, fazendo assim um hábito comum a consulta ao dicionário. Mais a diante as imagens somem sobrando apenas as palavras.
Os livros precisam caminhar com o homem a medida que ele cresce. Quando pequenos, os livros de fábulas trazem as crianças a um mundo imaginário onde elas se sentem confortáveis, onde não se precisa conhecer a realidade do mundo que nos cerca. Quando se está crescendo a leitura precisa mudar com o advento das mudanças que se passa nesta época da vida: Estórias de aventura, de super-heróis, de pessoas simples mais próximas a sua realidade. E mais a frente um pouquinho, por quê não tratar de sexo, drogas e rock’nd roll e o quanto essas coisas podem nos afetar a vida. Nesta época é bom deixar de ler estórias para se ler histórias. Não podemos esquecer os clássicos da literatura que nem sempre amamos, mas tanto deles