psicologia
Psicologia 7º: TTP Psicanálise.
Professora: Julia Soares
Aluna: Kenia Leticia Maximo Costa. CPD: 943046:
Ribeiro, Maria Anita carneiro: A neurose obsessiva.
RJ – Zahar 2011.
FICHAMENTO
“Segundo Freud o sujeito humano vem ao mundo num estado de total desemparo e dependente do adulto que dele se ocupa até mesmo para sobreviver. Não conta com o instinto que guia os animais na natureza e faz com que, por exemplo, os cãezinhos recém-nascidos busquem a teta da mãe, antes mesmo de abrir os olhos”
Comentário
Freud afirma que, ao nascer, o ser humano apresenta-se como um organismo dependente e vulnerável, que precisa descarregar suas excitações endógenas e ter suas necessidades satisfeitas.
“Na neurose o sujeito retira o investimento da libido no objeto da realidade e o investe no objeto da fantasia. Freud enfatiza que é esse investimento forte no objeto da fantasia que permite ao analista aproveitá-lo para o estabelecimento da transferência.”
Comentário
A fantasia obsessiva é inesgotável, uma vez que o sujeito não investe em um objeto específico, mas em uma série desses objetos. Dessa maneira o analista pode trabalhar de modo que o seu cliente estabeleça transferência com ele , facilitando o processo de tratamento.
“Freud descobriu a transferência através do tratamento das suas primeiras pacientes histéricas , já em 1895. Trata-se de um fenômeno natural, o enamoramento do sujeito por alguém a quem ele supõe um saber, como Descartes o fazia em relação a Deus. É o que se observa por exemplo nos adolescentes que se enamoram dos professores ou nas beatas que se apaixonam pelo padre.”
Comentário
A transferência pode ser um tanto complicada como no caso da Anna O. em que ela se “apaixona” por seu analista. No caso Dora, é possível supor uma resistência que teria levado a paciente a interromper o tratamento. Percebe-se então, a relevância dessa relação analista e analisando para o construção da análise tanto que se mostrou tão relevante