Psicologia
A adoção constitui uma das medidas de colocação em lar substituto, além da guarda, tutela e do apadrinhamento. Embora a guarda e a tutela sejam medidas contempladas pela legislação, o Comitê de Especialista da Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a adoção é o modo mais completo de recriar relações familiares para criança privada de família e de promover relações paterno-filiais. O ECA traz avanços também para o processo de adoção, representa uma medida de proteção, ou seja, uma maneira de garantir a convivência familiar quando não há possibilidades de crianças e adolescentes permanecerem na família biológica (Puretz e Luiz, 2007).
Uma condição muitas vezes presente nas adoções é a referência, explícita ou não, a alguma forma de abandono. As histórias de criança e adolescentes passíveis de adoção incluem diversas situações e neste trabalho tem como foco a adoção tardia.
No que se refere à modalidade de adoção tardia, algumas literaturas definem como a adoção de crianças com faixa etária maior de 2/3 anos ou se refere a adoção de crianças maiores, que já possuem consciência de ser uma pessoa diferenciada do outro, ou seja, que já tem certa autonomia (Vargas, 1998). As características das crianças e adolescentes adotados tardiamente são: crianças maiores de 2/3 anos, de pele negra, portadoras de deficiência física ou doença como HIV (Camargo, 2005).
A escolha do tema e elaboração desse trabalho teve como motivação a importância do conhecimento para todos os atores envolvidos nesse contexto, pois viabiliza o melhor entendimento do processo de adoção, especificamente sobre as diferenças do processo de adoção tradicional.
Objetivo:
O estudo tem como objetivo mapear o que foi publicado sobre adoção tardia, os desafios e expectativas dos adotados e adotantes assegurando a integração em um lar e estabelecer laços afetivos.
Metodologia:
Este artigo constitui-se de uma revisão bibliografia, realizada entre agosto de 2013 e fevereiro de