Psicologia
Durante nossa vida cotidiana vamos adquirindo várias aprendizagens, pela via do hábito e da tradição, que passam de geração para geração. Assim, aprendemos com nossos pais a atravessar a rua, a fazer a televisão funcionar, a plantar alimentos na época e de maneira correta. Com nossos amigos e colegas aprendemos a paquerar, a ficar ou a pedir para namorar a pessoa que desejamos, a nos comportarmos em sala de aula, no trabalho, e assim por diante.
Na vida cotidiana, as teorias científicas são simplificadas, quer seja para viabilizar seu uso no dia-a-dia, quer seja pela interpretação sempre singular dos fatos vividos, que muitas vezes parecem contradizer as considerações feitas pela ciência. É justamente o conhecimento que vamos acumulando no nosso dia-a-dia que é chamado de senso comum. O senso comum mistura e recicla saberes muito mais especializados e os reduz a um tipo de teoria simplificada, produzindo uma determinada visão-de-mundo.
O senso comum vai integrando, ainda que de um modo precário, todo o conhecimento humano, produzindo para cada pessoa ou grupo social um modo particular de interpretar os fatos e o mundo que o cerca. Sem esse conhecimento intuitivo, espontâneo, construído muitas vezes de tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria muito complicada. E é na tentativa de facilitar o dia-a-dia que o senso comum produz suas próprias "teorias" médicas, físicas, psicológicas etc"
Psicologia de Senso Comum é aquela que utilizamos no dia-a-dia, para vender algo, pra convencer alguém de nos "baratear o custo", permitir que nos deixem ir algum lugar, acalmar alguém, etc.
Essa psicologia é fruto de pequenos aprendizados e observações adquiridos em nosso cotidiano, vivendo, lendo, observando alguns pontos do comportamento humano, etc.
Veja:
O Feirante:
Ele usa uma psicologia "de senso comum" para vender seus produtos.
A simples criação de frases chamativas, pronunciadas de uma forma quase