Psicologia
Bancário
Psicologia do trabalho
Prof. Aldineia
Bruno Carvalho de Oliveira -
Renan Carvalho de Oliveira -
Niterói 11/09/2012
Introdução
Qualquer trabalho apresenta condições específicas e peculiares para ser executado.
Estas condições referem-se às pressões físicas, mecânicas, químicas e biológicas do posto de trabalho. Sob a influência destas pressões o trabalhador reagirá e o alvo principal das consequências destas pressões será o corpo que poderá sofrer desgaste, envelhecimento e doenças somáticas. Em paralelo temos as pressões exercidas pela organização do trabalho. Sabe-se que aspectos emocionais (referentes à organização do trabalho) podem interferir ocasionando doenças relacionadas às atividades laborais.
A perspectiva de trabalho (com os benefícios que este apresenta como a sobrevivência através do salário, satisfação de necessidades) gera uma satisfação subjetiva com a promessa de felicidade e segurança. Visando manter esta perspectiva de felicidade o homem encara os desafios que o ambiente laboral apresenta. Este enfrentamento pode gerar sofrimento não só para o corpo (por imposições de ritmo, de horário), mas também angústia e apreensão (por imposições de aprendizagem, de instrução, de diplomas, etc), contribuindo para o sofrimento mental. O trabalho pode tanto fortalecer a saúde mental quanto fortalecer a constituição de distúrbios que se expressam coletivamente em termos psicossociais e/ou individuais e em manifestações psicossomáticas e psiquiátricas.
A atividade laboral pode, então, ter efeitos sobre a vida psíquica do homem, podendo ser fator que contribui para agravar o sofrimento psíquico, ou transformá-lo em prazer, de tal forma que um indivíduo que trabalha pode preservar melhor sua saúde mental do que outro que não trabalha. Pode-se compreender que o confronto com a situação de trabalho, onde os processos são definidos independentemente da vontade do sujeito, será gerador de conflitos. O