psicologia
A resenha a seguir aborda os capítulos “A abordagem inatista-maturacionista”, “A abordagem comportamentalista”, “A abordagem Piagetiana”, “A abordagem histórico-cultural”, “As relações da criança com a escrita” e “O estudo experimental da construção da escrita pela criança”contidos no livro “Psicologia e Trabalho Pedagógico” de Roseli Fontana e Maria Nazaré da Cruz que se utilizam de abordagens psicológicas para analisar o trabalho pedagógico.
No capítulo “A abordagem inatista-maturacionista” autoras abordam a perspectiva pscológica “inatista-maturacionista” que entende os fatores hereditários ou de maturação como determinantes para as aptidões individuais e de inteligência. È nesse contexto que surgem o francês Alfred Binet e o norte-americano Arnold Gessell que orientam seus estudos para descrever comportamentos e habilidades típicas de cada faixa etária, ou seja, o que é próprio para cada idade. São esses experimentos que Binet utilizará para a construção dos testes para determinar a idade mental e o quociente de inteligência (QI) da criança. Gessell por outro lado emprega câmeras cinematográficas para registrar os comportamentos da criança e assim estabelece comportamentos típicos de cada faixa etária. Desse modo, a criança “normal” deve apresentar tais comportamentos tenha nascido em qualquer lugar e época. A abordagem inatista-maturacionista marca a relação entre psicologia científica e a educação. No Brasil o primeiro teste para avaliar a prontidão de crianças para alfabetização foi desenvolvido por um educador e colocou em destaque as noções de prontidão, maturidade e aptidão que englobam a teoria.
Em “A abordagem comportamentalista” Fontana e Cruz se debruçam sobre a teoria que enfatiza a influência de fatores externos do ambiente e da experiência sobre o comportamento (do inglês behaviour) da criança. O fundador, John B. Watsson sustentava o comportamento é sempre como resposta do organismo a algum estímulo, cabendo