Psicologia
Este pensamento consolidou a concepção burguesa da educação. Dentro do iluminismo, o movimento popular e o socialista se fortaleceram desde o final do século XVIII. Os representantes destas duas forças foram: Augusto Comte (1798-1857). De acordo com Comte, a humanidade passou por três estágios: o estado teológico, o estado metafísico e o estado positivo. A partir dessa lei dos três estados, Comte deduziu o sistema educacional afirmando que em cada homem as fases históricas se reproduziriam.
Karl Marx (1818-1883).
A tendência cientificista ganhou força na educação com o desenvolvimento da sociologia e da sociologia da educação. Um dos nomes mais importantes na sociologia da educação foi Émile Durkheim (1858-1917), que considerava a educação como imagem e reflexo da sociedade. Ele dizia que a educação é um fato fundamental e, assim, a pedagogia seria uma teoria da prática social.
O positivismo tinha como doutrina a substituição da manipulação mística e mágica do real pela visão científica e, dessa forma, estabeleceu uma nova fé, a fé na ciência. Acreditou que para alcançar o progresso era preciso ordem e tornou-se a ideologia da ordem. Para os pensadores positivistas, a libertação social e política passava pelo desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sob o controle das elites.
No Brasil, este pensamento inspirou a Velha República e o golpe militar de 1964. Segundo a ideologia da ordem, o país seria governado pela racionalidade dos cientistas: os tecnocratas. A tecnocracia é um exemplo prático do ideal social positivista, que estava preocupado apenas com a manutenção dos fatos sociais.
O pensamento pedagógico positivista trouxe muitas contribuições para o avanço da educação no Brasil, principalmente pela crítica que exerceu sobre o pensamento humanista cristão. Foi este pensamento que influenciou o primeiro projeto de formação do educador no final do século passado. Sua contribuição ao estudo científico da educação é