Psicologia

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Com a finalidade de falar da Psicologia enquanto ciência, faz-se necessário passar pelo positivismo, já que foi através dele e de seus preceitos científicos que a Psicologia pode ser tomada como ciência. O filósofo francês Auguste Comte fundou o positivismo, esquadrinhou a ideia de ciência e definiu os critérios para que um conhecimento seja tomado por científico, durante a Modernidade.
Todos os conhecimentos que tinham respaldo em crenças humanas eram alvo da crítica comtiana. Assim, o único tipo de conhecimento tido como verdadeiro era o conhecimento científico – o qual não considerava o conhecimento do senso comum verdadeiro por não ser classificado como científico. O conhecimento produzido em laboratório era considerado científico por essa corrente de pensamento. Assim, o fenômeno da natureza observado pelo pesquisador deveria ser reproduzido em laboratório para que o conhecimento construído acerca deste pudesse ser verificado e, posteriormente, considerado verdadeiro. Ademais, a psicologia buscou na teoria positivista respaldo para afirmar sua cientificidade. Wundt foi o fundador do primeiro laboratório de Psicologia, em 1879. Devido à fundação desse laboratório, a Psicologia tornou-se ciência, pois passou a realizar experiências de acordo com os critérios comtianos. O experimento de Wundt com o metrônomo, tendo como método científico a introspecção analítica, mostrou a possibilidade de se descrever as impressões psicológicas ligadas aos estímulos externos. Assim, ficou demonstrado por ele que as sensações cotidianas poderiam ser recriadas em laboratório seguindo os critérios da ciência positivista.
Após a Psicologia ter sido aceita como ciência, houve uma cisão entre seus estudiosos em dois grupos: os funcionalistas e os estruturalistas. Wundt foi apontando como o fundador do movimento científico nomeado Estruturalismo. Todavia, foi Titchener, seguidor de Wundt, que disseminou as ideias do Estruturalismo na Universidade de Cornell. De acordo com o

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