PSICOLOGIA
Em 26 de janeiro de 1886 quando Karls Benz patenteou, na Alemanha, o primeiro veículo movido por motor à explosão, os problemas começaram a surgir com mais intensidade. A massificação do uso desses veículos trouxe mudança nos valores culturais, no conceito de distância, entre espaço e tempo, cidades e países, nas relações humanas, nos avanços tecnológicos e científicos e finalmente nos padrões do comportamento humano e social. Todas essas mudanças que tiveram início naquela época (1886) que refletiram importantes avanços desenvolvimentistas trouxeram, também, problemas graves como alterações ecológicas, ruídos, redução do espaço para os pedestres e principalmente acidentes que perduram até os dias de hoje.
Essas questões mobilizam a sociedade para encontrar soluções na Psicologia e demais ciências que dentro dela, têm a disciplina que estudam o comportamento humano no trânsito.
Os estudos da psicologia aplicada aos transportes terrestres foram iniciadas com o surgimento das ferrovias e só então aplicadas aos veículos automotores sobre rodas nos meados do século XX precisamente na década de 1920.
Em 08 de junho de 1953 O CONTRAM aprovou uma resolução que tornou obrigatório, em todo o País, o Exame Psicotécnico que somente o estado Minas Gerais pôde cumpri-la, pois só ela havia instalado o Gabinete de Psicotécnica de Trânsito.
O precursor da aplicação da psicologia, ainda por profissionais não especializados, foi o setor de transportes que deu origem, nesse sentido, ao campo de atuação da psicologia do trânsito. Isso caracterizou a primeira etapa histórica onde foram criadas várias instituições de seleção e treinamento industrial e de trânsito tais como o IDORT, CFESP, SENAI entre outros, todos eles sob a direção de Roberto Mangue, considerado o expoente da Psicologia