1º Com os filósofos gregos, surge a primeira tentativa de sistematizar um pensamento sobre o espírito humano. Os pré-socráticos atentavam em definir a relação de homem com o mundo por meio da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem vê ou se o homem vê um mundo que já existe. Mas com Sócrates (469-399 a.c), as ideias do mundo psicológico começam a se firmar. Sua principal preocupação era com o limite que separa o ser humano dos animais, esse limite era a razão humana. Esta, permitia ao ser humano sobrepor-se aos instintos (a base da irracionalidade). Ao definir a razão como essência humana, Sócrates possibilita a teorização sobre a consciência na filosofia. Platão (427-347 a.c), buscou definir um onde estava a razão em nosso corpo. Definiu então, que na cabeça se encontra a alma humana e a medula seria o elo da alma com o corpo. Aristóteles (384-322 a.c) acreditava que a alma e o corpo não podiam ser dissociados (contribuição inovadora para a época), confiava que tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui a sua psyqué ou alma, que segundo ele era o principio ativo da vida. Dessa forma, os vegetais, animais e o ser humano teriam alma. Os vegetais teriam a alma vegetativa (reprodução e alimentação); os animais teriam essa alma e a alma sensitiva (percepção e movimento); e o ser humano teria os dois níveis anteriores e a alma racional (função pensante). Mais tarde, Santo Agostinho, na época do Império Romano – Cristianismo, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Contudo, para ele a alma não era somente constituída de razão, mas a amostra de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus, e a alma também sendo a sede do pensamento, a Igreja passa a se preocupar com sua compreensão. São Thomás de Aquino, viveu em um período que predizia a ruptura da Igreja Católica, e da transição para o capitalismo (protestantismo) ,essa crise levou a questionamentos da Igreja. Ele