psicologia
No passado, os benefícios estavam fortemente atrelados ao paternalismo existente nas organizações. Hoje, os benefícios fazem parte dos atrativos com que as organizações retêm seus talentos.
As origens e o desenvolvimento dos planos de benefícios sociais se devem às seguintes causas:
Competição entre as organizações na disputa de talentos humanos, seja para atraí-los ou para mantê-los.
Uma nova atitude das pessoas quanto aos benefícios sociais.
Exigências dos sindicatos e dos contratos coletivos de trabalho.
Exigências da legislação trabalhista e previdenciária.
Impostos atribuídos às organizações, que passaram a representar meios lícitos de deduções de suas obrigações tributárias.
Necessidade de contribuir para o bem-estar dos colaboradores e da comunidade.
Os planos de benefícios sociais foram inicialmente orientados por uma perspectiva paternalista e unilateral justificada pela preocupação de reter pessoal e reduzir a rotatividade, principalmente nas organizações cuja atividade é desenvolvida em condições rudes e adversas. Rapidamente, a iniciativa se espalhou aos demais tipos de organizações. Hoje, os planos de benefícios são intensamente avaliados e discutidos quanto aos seus propósitos, custos e valores, responsabilidade pela gestão, critérios de avaliação etc.
2. Conceito de Benefícios Sociais
Benefícios são certas regalias e vantagens concedidas pelas organizações, a título de pagamento adicional dos salários à totalidade ou a parte de seus funcionários. Constituem geralmente um pacote de benefícios e serviços que faz parte integrante de remuneração do pessoal. Os benefícios e serviços sociais incluem uma variedade de facilidades e vantagens oferecidas pela organização, como assistência médico-hospitalar, seguro de vida, alimentação subsidiada, transporte, pagamento de tempo não trabalhado, planos de pensão ou aposentadoria etc. No caso de pessoal de nível mais elevado, chegam a incluir fornecimento de automóvel,