Psicologia
No conjunto das doenças mentais graves que provocam uma modificação profunda e duradoura da personalidade, o grupo das esquizofrenias compreende a maioria dos casos de alienação mental caracterizada por um processo de desagregação mental que pode ser chamado de demência precoce.
O efeito dessa doença é devastador do aspecto humano no que concerne ao pensamento, emoção e expressão. Não existe vislumbre de cura, porém, com o tratamento adequado, pode reduzir significativamente os sintomas e as reincidências de surtos em mais de 50%. Novas drogas parecem estar melhorando este índice, o tratamento prévio da esquizofrenia, durante os primeiros sintomas, pode aumentar os índices de remissão de 50% para 80 a 85%.
Neuroanatomia da esquizofrenia relaciona-se com todas as áreas de associação do córtex, além do sistema límbico. É um sistema de enorme importância no controle das emoções e do sistema autônomo. As áreas afetadas no sistema límbico são o hipocampo e as amígdalas.
Essa doença revela menor atividade cerebral no córtex pré-frontal afetando assim a memória, razão, agressividade e fala reduzida; a atividade reduzida nesta área pode causar sintomas negativos.
No cérebro esquizofrênico as cores são mais vivas indicando maior atividade. A Ressonância Magnética (MRI) pode esquadrinhar o cérebro e revelar alguns casos de sulcos cerebrais aumentados, denominados pellucidi de septi de cavum (CSP), entre os ventrículos laterais que são duas estruturas que contém o líquido cerebrospinal.
Um paciente pode ter mais de um sintoma, mas raramente um paciente possui todos os sintomas. Os sintomas positivos representam uma distorção ou excessos nas funções normais, sendo considerados psicóticos, a ocorrência destes sintomas psicóticos ocorre esporadicamente e é intercalado por períodos de remissão. Esses sintomas positivos incluem:
-Alucinação(auditivas, sinestésicas,gustativas,olfatórias,visuais): percepção sensorial que traz a clara sensação de realidade de